Gene Harris foi (n. 1933 e f. 2000) um pianista de Jazz com características especiais que me seduziam em especial. O som que extraía do piano era quente e “martelado” com laivos de “gospel”. Desde 1956 exibiu o seu “soul jazz” acompanhado pelo trio “The Three Sounds”, tendo-se retirado em 1970. Foi Ray Brown que em boa hora o convenceu a regressar no início da década de 1980. Depois de tocar com Ray, Gene formou novamente o seu próprio grupo e passou a gravar para a editora: Concorde, até falecer com insuficiência renal. A sua interpretação de “Ode to Billie Joe” é considerado um clássico do Jazz, sendo muito popular a sua versão ao vivo de "Battle Hymn of the Republic”.
No entanto, de entre cerca de 2 dezenas de cds, de Gene Harris, escolhi a minha faixa favorita. Do disco, de 1991, com o mesmo nome: “Black and Blue”. É fantástico o desenvolvimento do tema ao longo de cerca de 6 minutos. Só ouvindo até ao fim se pode “sentir” o que Gene nos transmitiu. Passamos a ser também música.
Para a conseguir colocar aqui – acompanhando a fotografia de hoje – houve que fazer primeiro o respectivo "upload" para o "Youtube” (não existia neste site).
VT
Black and Blue – Gene Harris
7 comentários:
Indirectamente,esta foto lembra- me os anos vividos no E.R.O..Creio que Ramalho Ortigão se sentiria orgulhoso por "humanizar" uma imagem tão magnífica a um som inolvidavel.
RP nolvidavel.
Obviamente"nolvidavel" foi uma gafe.Peço desculpa...
RP
Revisitação...muito agradável,a que fiz e a que aqui encontrei!
O piano,"Black and Blue"...agradabilíssimo!
MV
Gostei muito do post e da música, como sempre.
Fiquei intrigado com a referência do comentátio anterior ao Externato Ramalho Ortigão, já que RP nunca comentou no nosso Blog, onde teríamos muito prazer de o (a?) receber.
Contacte-nos!
João Jales
JJ,tem toda a razão!Estou farta de insistir!!!!
MV
Precioso som. bj
MM
!!!!, soul music, oh!!!
estava á espera de encontrar e encontrei..., este piano!!!
Pura e simplesmente DIVINAL..., inspiradores (imagem e som)de uma Paz e Tranquilidade...de um "sentir", da ALMA..., que não me canço de ouvir.
Obrigada
AC
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