Há algo de incómodo, de desajustado e desconfortável, nestes moinhos de vento na paisagem... Suponho que a esperança que representam tenha que fazer esquecer isso.
Já ouvi a voz do vento,no silêncio ensurdecedor da paisagem e "...O vento cala a desgraça,o vento nada me diz"! Estes novos "moinhos" são sinais, bem diferentes dos de "El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha".... As imagens dos "Sinais" evocam a ausência do verde luxuriante de outrora e o lugar do cinza de cinzas de hoje.Sinais,novos sinais...os pulmões da Terra,o que os substitui? Encaro este post e o anterior como "SINAIS",de alerta.Se o intuito do Autor foi esse,dou-lhe os meus parabéns;se não foi,felicito-o igualmente pelas imagens e temas musicais. Porque conheci a beleza da floresta hoje reduzida a cinzas,oiço a voz do vento no silêncio ensurdecedor... MV
Linda foto, com a iluminação perfeita... é mesmo a ideia de um novo rumo e de esperança que estes novos sinais representam que já foi referido por um comentador anterior. Devo dizer que não acho que perturbem a envolvente ambiental (ao contrário dos postes eléctricos na sombra...), antes lembram-nos da permanente necessidade de convivência com a natureza e com as suas forças. O tema musical, como sempre,uma boa escolha, envolvente e místico, dando até uma componente transcendental à tecnologia.:) Beijo
Uma magnífica combinação de imagem e música. Uma improvável simbiose de tecnologia e natureza. O resultado é belíssimo.
Estes sinais de energia eólica conseguem sempre fascinar-me, por estranho que pareça. Ao longo das estradas, há uma espécie de voo que acompanhamos na sua contemplação...
Acerca dos Sinais I e II, não existe contradição em tudo o que foi dito. De facto: 1. Todos concordamos com a opção das energias alternativas. 2. O desenho, a localização e a escala destes novos moínhos de vento - proporcionam bons exercícios de estética e composição para quem fotografa. 3. A foto a preto e branco ou monocromática permite descobrir (e raciocinar) mais sobre as coisas que o Homem vai semeando à sua volta. Podemos perceber que as paisagens primitivas e naturais têm sido modificadas por várias gerações de elementos introduzidos pela civilização. Primeiro o moínho de vento, depois as estradas e os postes de alta tensão cujos fios correm ao longo destas pelo país fora, (modificando e marcando a paisagem) e agora estas novas torres eólicas que perante determinados enquadramentos parecem quase objectos saídos da guerra do mundos, de H.G. Wells, que espreitam "ameaçadoramente" um grupo de àrvores surpreendidas (Sinais I) com um novo pseudo-parente metálico, ou surgem no cimo de um monte, inesperadamente, a quem percorre um caminho de terra batida (Sinais II). Repare-se que neste último post as "pás" das hélices gigantescas estão, praticamente, na mesma posição. Se não estivessem a foto perdia impacto. Ou seja as fotos podem ajudar-nos a reparar melhor sobre o que fazemos e não fazemos. Bem hajam VT
Gostava também de dar as calorosas boas vindas do Jose Ramon Vazquez (que comenta pela 1ª vez) ao Heavenly. Irei certamente aos seus Blogues retribuir a visita. Gracias Abraço VT
9 comentários:
Há algo de incómodo, de desajustado e desconfortável, nestes moinhos de vento na paisagem... Suponho que a esperança que representam tenha que fazer esquecer isso.
Lindissimo....Como sempre
Bjs
Parecem desajustadas essas eólicas mas vendo pela positiva e para que efeito até são giras. Bjo.
Já ouvi a voz do vento,no silêncio ensurdecedor da paisagem e "...O vento cala a desgraça,o vento nada me diz"!
Estes novos "moinhos" são sinais, bem diferentes dos de "El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha"....
As imagens dos "Sinais" evocam a ausência do verde luxuriante de outrora e o lugar do cinza de cinzas de hoje.Sinais,novos sinais...os pulmões da Terra,o que os substitui?
Encaro este post e o anterior como
"SINAIS",de alerta.Se o intuito do Autor foi esse,dou-lhe os meus parabéns;se não foi,felicito-o igualmente pelas imagens e temas musicais.
Porque conheci a beleza da floresta hoje reduzida a cinzas,oiço a voz do vento no silêncio ensurdecedor...
MV
Desde mis BLOGS:
--- HORAS ROTAS ---
y
--- AULA DE PAZ ----
quiero presentarme
en esta nueva apertura
del eminente otoño.
Tiempo que aprovecho
ahora para desear
un feliz reingreso en
la actividad diaria.
Así como INVITAROS
a mis BLOGS:
--- HORAS ROTAS ---
y
--- AULA DE PAZ ----
con el deseo de que
estos sean del agrado
personal.
Momentos para compartir
con un fuerte abrazo de
emociones, imaginación y
paz. Abiertos a la comunicación
siempre.
afectuosamente :
HEAVENLY
--- TE SIGO : HEAVENLY ---
jose
ramon…
Linda foto, com a iluminação perfeita... é mesmo a ideia de um novo rumo e de esperança que estes novos sinais representam que já foi referido por um comentador anterior. Devo dizer que não acho que perturbem a envolvente ambiental (ao contrário dos postes eléctricos na sombra...), antes lembram-nos da permanente necessidade de convivência com a natureza e com as suas forças.
O tema musical, como sempre,uma boa escolha, envolvente e místico, dando até uma componente transcendental à tecnologia.:)
Beijo
Uma magnífica combinação de imagem e música. Uma improvável simbiose de tecnologia e natureza. O resultado é belíssimo.
Estes sinais de energia eólica conseguem sempre fascinar-me, por estranho que pareça. Ao longo das estradas, há uma espécie de voo que acompanhamos na sua contemplação...
BBom fim-de-semana, Vasco :)
Acerca dos Sinais I e II, não existe contradição em tudo o que foi dito.
De facto:
1. Todos concordamos com a opção das energias alternativas.
2. O desenho, a localização e a escala destes novos moínhos de vento - proporcionam bons exercícios de estética e composição para quem fotografa.
3. A foto a preto e branco ou monocromática permite descobrir (e raciocinar) mais sobre as coisas que o Homem vai semeando à sua volta.
Podemos perceber que as paisagens primitivas e naturais têm sido modificadas por várias gerações de elementos introduzidos pela civilização. Primeiro o moínho de vento, depois as estradas e os postes de alta tensão cujos fios correm ao longo destas pelo país fora, (modificando e marcando a paisagem) e agora estas novas torres eólicas que perante determinados enquadramentos parecem quase objectos saídos da guerra do mundos, de H.G. Wells, que espreitam "ameaçadoramente" um grupo de àrvores surpreendidas (Sinais I) com um novo pseudo-parente metálico, ou surgem no cimo de um monte, inesperadamente, a quem percorre um caminho de terra batida (Sinais II). Repare-se que neste último post as "pás" das hélices gigantescas estão, praticamente, na mesma posição. Se não estivessem a foto perdia impacto.
Ou seja as fotos podem ajudar-nos a reparar melhor sobre o que fazemos e não fazemos.
Bem hajam
VT
Gostava também de dar as calorosas boas vindas do Jose Ramon Vazquez (que comenta pela 1ª vez) ao Heavenly. Irei certamente aos seus Blogues retribuir a visita.
Gracias
Abraço
VT
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