Durante os meus passeios
fotográficos pelas ruas da cidade o meu olhar foi atraído pelo contraste
arquitectónico entre edifícios de meados do século XX e uma nova estrutura
cúbica. Como se tratasse de um portal especial para as pessoas serem teletransportadas
para longe da Terra. Pelo menos podemos suspeitar que está a acontecer algo um
pouco estranho. O céu sublinhava o surreal da paisagem da cidade ao qual se
acrescentou a solidão e isolamento – quando um homem passou aparentemente mergulhado
na profundidade dos seus pensamentos. Mais uma vez o irreal no nosso dia-a-dia
para ser registado pela máquina fotográfica. A realidade afinal pode
ultrapassar a imaginação e há diferenças entre aquilo que é normalmente “visto”
e aquilo que a fotografia conta.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
A Sorte
Ao fotografarmos
frequentemente pela rua temos por vezes a sensação de sermos contemplados com
uma sorte especial que nos brinda com momentos mágicos. Esses instantes parecem
vir, propositadamente, ao nosso encontro – para ficarem eternizados com as
nossas camaras fotográficas. Como se existisse também um Deus da fotografia e
dos fotógrafos.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
A Espera
Evento Saloon Girls.
Organização: Ana Luar. Make-up: Andreia Carvalhais. Guarda-roupa: Ana Luar.
Decors SP TV. Modelos: Bárbara de Matos, Cláudia Cecílio e Nina Pereira.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
On Line
A arquitectura deste prédio
com uma mão gigantesca parecendo segurar parte da construção para não cair em
cima de alguém passando no passeio - chamou a minha atenção. Depois foi esperar
pacientemente pelo momento certo. Este aconteceu quando um homem passou pela
linha traçada no chão – que parece indicar um trajecto como por vezes vemos em
linguagem de banda desenhada.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
If you love me (really love me)...
Pela rua encontramos por vezes
situações deploráveis como esta. A exploração dos cães (por vezes também
crianças) para angariar dinheiro.
O olhar triste e humilde (como uma súplica) do cão chamou a minha atenção e destaquei-o num primeiro plano. Visualizei de imediato em PB em consequência dos contrastes de luz com o fundo muito escuro que a edição sublinhou conferindo dramatismo e “agarrando” o olhar do observador.
O olhar triste e humilde (como uma súplica) do cão chamou a minha atenção e destaquei-o num primeiro plano. Visualizei de imediato em PB em consequência dos contrastes de luz com o fundo muito escuro que a edição sublinhou conferindo dramatismo e “agarrando” o olhar do observador.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Never Hide
Como de costume no meu
caminhar pelas ruas com a máquina fotográfica converso com as pessoas
interessantes que encontro. Na companhia de estranhos vou aprendendo.
Neste caso encontrei um simpático velhote com 90 anos, engraçado e muito expressivo. Reparei num anúncio numa parede atrás – fazendo contraponto em segundo plano. Enquanto conversávamos fui fotografando com a máquina ao nível da minha cintura tentando uma imagem com profundidade enquadrando ainda uma porta, mais longe na rua, como terceiro plano. Calculei uma abertura que desfocasse os segundo e o terceiro plano mas não em demasia de modo a ficarem perceptíveis quer as imagens quer as palavras. De entre as diversas fotos que fiz acabei por escolher esta pela expressividade.
Neste caso encontrei um simpático velhote com 90 anos, engraçado e muito expressivo. Reparei num anúncio numa parede atrás – fazendo contraponto em segundo plano. Enquanto conversávamos fui fotografando com a máquina ao nível da minha cintura tentando uma imagem com profundidade enquadrando ainda uma porta, mais longe na rua, como terceiro plano. Calculei uma abertura que desfocasse os segundo e o terceiro plano mas não em demasia de modo a ficarem perceptíveis quer as imagens quer as palavras. De entre as diversas fotos que fiz acabei por escolher esta pela expressividade.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Spleen
Um conjunto de edifícios com
alguns traços minimalistas que contribuem para um ambiente frio. Um homem careca e de casaco preto aparentemente mergulhado em
pensamentos profundos. As geometrias desenhadas pelos contrastes proporcionados
pela luz do momento acordaram a minha visão P&B na qual enquadrei a figura
sentada reforçando o sentimento de isolamento, angústia e tédio existencial.
A edição mais não fez do que sublinhar estes aspectos de aparente melancolia
associada ao ambiente urbano. Daí o título de “Spleen” derivado do sentido que
o poeta francês Baudelaire lhe conferiu.
terça-feira, 4 de agosto de 2015
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