segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Written in the heart


Ashes and Snow - Feather to Fire

"The fate of all birds is to fall, but the phoenix is the only bird that transcends her own death... The fate of man is to fall, but some find a way to transcend their deaths. In this brief moment on earth, they succeeded in singing their song. The list of human birds of phoenix is long… There are millions of men and women who are also birds of phoenix, whose stories are unknown... but whether they are known or unknown, man or elephant, all phoenixes share the same dance:
Feather to Fire
Fire to Blood
Blood to Bone
Bone to Marrow
Marrow to Ashes
Ashes to Snow."
...
"...what matters is not what is written on the page...
... what matters is what is written in the heart..."
("Ashes and Snow: A Novel in Letters", by Gregory Colbert)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Red

And so it seems that we have met before
And laughed before, and loved before
But who knows where or when.
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Where or When - Frank Sinatra

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Wave

Praia da Foz do Arelho em Janeiro de 2010
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Waves become wings - This Mortal Coil

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A "Aberta" da praia da Foz do Arelho

Aviso na zona norte do areal da praia da Foz do Arelho, em 6 de Janeiro de 2010, observando-se, ao fundo, a "Aberta" ampliada pelo mar
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"Aberta" assaltada" e alargada, em 6 de Janeiro de 2010, pelas ondas, observando-se ao fundo o rochedo/falésia denominado "Gronho". -
Lagoa de Óbidos na transição dos séculos XIX/XX, observando-se nadador no local hoje ocupado pela Avenida do Mar.


Ocean - Stephan Micus

A propósito ainda da praia da Foz do Arelho, como se sabe, desde há muitos anos, o homem tem lutado pela manutenção da comunicação (a “Aberta”) entre a Lagoa de Óbidos e o mar, retirando frequentemente areia da zona da “Aberta” porque esta tinha tendência a fechar devido à quantidade de areia catapultada pelo mar. Tentava-se evitar o isolamento das águas da lagoa, e a consequente desaparecimento da fauna que a habita por deficiência de oxigenação da água. Há uns anos atrás os especialistas diagnosticaram que a evolução natural seria o assoreamento e desaparecimento natural da maior lagoa do País. Em consequência fizeram-se intervenções no mar e na lagoa tentando contrariar esse fenómeno. Porém e de imprevisto as correntes marítimas começaram a mudar e já durante o ano passado a aberta estabelecia um novo trajecto, quase a meio da praia (antes a comunicação fazia-se junto à falésia do “Gronho” no extremo sul do areal). Inesperadamente, durante o temporal, do dia 5 de Janeiro de 2010, a força das ondas ampliou ainda mais para Norte quer a “Aberta” quer a zona que lhe é contígua da lagoa, diminuindo substancialmente o areal do lado da Foz do Arelho. A agitação das ondas empurrou enormes quantidades de areia formando-se uma pequena zona mais elevada paralela à Avenida do Mar (que ficou aliás coberta de areia em algumas zonas) e destruindo inclusive o ridículo barco de madeira “de brincar” (ver o meu “post” de 5 de Dezembro de 2009). Tratando-se da maior lagoa do país e da possibilidade de desaparecimento do areal a norte da aberta (a zona que é em geral frequentada pelos veraneantes) junto algumas fotos da “reportagem” que fiz, bem como uma imagem muito curiosa da lagoa na transição dos séculos XIX/XX (obtida de uma estereotipia da altura) que mostra que há cerca de 100 anos nadava-se sobre a área da actual Avenida do mar – ou seja a lagoa era ainda mais ampla do que hoje. Mais uma vez assistimos ao confronto entre a Natureza e o Homem.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Revoada (A Lhasa de Sela)


Con toda palabra – Lhasa de Sela

Não posso deixar de me solidarizar vivamente com todas as evocações que têm surgido após o falecimento de Lhasa de Sela, uma cantora de grande qualidade que era, ao mesmo tempo, um ser humano extraordinário. É inesquecível “o choque emocional” que me provocou o seu excepcional 1º CD (La Llorona) - que lhe grangeou de imediato uma onda de admiração em todos os países. Aliás, gravados entre 1998 e 2009, os três álbuns de Lhasa - La Llorona, The Living Road e Lhasa - venderam cerca de um milhão de exemplares em todo o mundo. Portanto a notícia do falecimento (cancro da mama), em 1 de Janeiro deste ano, de Lhasa de Sela (n. 27 de Setembro de 1972 no estado de Nova Iorque) não deixou de provocar uma grande tristeza em todo o mundo mas com particular incidência em Portugal - onde possuía muitos amigos e admiradores não só do seu talento mas também da sua personalidade muito afável, simpática e humilde. Era uma artista de culto, tendo-se apresentado numerosas vezes nos palcos nacionais. De ascendência mexicana e americano-judeu-libanesa era pouco convencional. Percorreu os EUA e o México na infância, de maneira nómada, juntamente com os pais e as suas três irmãs e a sua obra musical mescla tradição mexicana, klezmer e rock é cantada em três idiomas: espanhol, francês e inglês. Num comunicado assinado pelo manager de Lhasa de Sela, escreve-se que a autora de La Llorona deixa "incontáveis amigos, músicos e colegas que a acompanharam ao longo da carreira, para não falar dos inúmeros admiradores em todo o mundo"… terminando com a informação de que “Nevou mais de 40 horas em Montreal desde a partida de Lhasa ". Por seu turno, Vasco Sacramento, da promotora de espectáculo Sons em Trânsito, escreveu num comunicado que, das centenas de concertos com artistas estrangeiros que já organizou, "Lhasa de Sela foi claramente a que mais [o] marcou". "Não só pela sua voz única ou pela qualidade óbvia das suas canções, mas antes pela sua atitude desprendida e diferente do que é habitual assistir em muitos artistas", explica Vasco Sacramento. "Lhasa de Sela não estava interessada no estrelato, na fama ou no dinheiro”. Lhasa era diferente. Parecia que cantava apenas por imperativo de consciência, sem grandes preocupações com estratégia de mercado. Vasco Sacramento lembra ainda a "inesquecível ligação" de Lhasa a Portugal: "Amava o fado, principalmente, claro, Amália, que cantou nos seus concertos em Portugal. Lembro-me das ovações em pé que a sua interpretação de 'Meu amor, Meu amor' lhe rendeu. Foi emocionante. Lhasa adorava Lisboa! Bairro Alto, Alfama, mas também Sintra, Coimbra, etc. Falava-me sempre do bacalhau que gostava de comer em Xabregas, quando cá estava. E o público português sempre lhe dedicou enorme afecto, esgotando todas as salas onde a Lhasa actuou no nosso país". "Fora dos palcos, Lhasa de Sela era simples e densa. Simples no trato, na forma como lidava carinhosamente com todos. Densa pela profundidade e maturidade que revelava, provavelmente fruto do nomadismo que marcou toda a sua vida", acrescenta ainda Vasco Sacramento, terminando da seguinte forma a sua mensagem: "A Lhasa partiu como sempre viveu. Sem grandes alaridos. Partiu livre. Como sempre viveu". Vamos continuar a ouvir muitas vezes Lhasa de Sela.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

À beira da estrada


Green fields - The Brothers four Music & Lyrics : Terry Gilkyson - Rich Dehr - Frank Miller

Once there were green fields, kissed by the sun... Once there were valleys, where rivers used to run... Once there were blue skies, with white clouds high above...

sábado, 2 de janeiro de 2010

Green door

No “post” de 14 de Setembro do ano passado anunciei que estava prevista para breve a edição do 6º disco de Richard Hawley: “Truelove´s Gutter”. Criada a expectativa para um dos autores “favoritos” deste blogue e sendo que o disco já foi editado pareceu-me adequado dar a conhecer um dos “hits” que o integram (a minha faixa favorita) já que continua a não ser possível comprar CDs deste autor em Portugal.

Open Up Your Door - Richard Hawley