quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sabrina


Sempre soube que seria possível. Enquanto nos outros, em volta, tudo me levava (leva) a pensar o contrário. Sempre soube que era possível a existência de um amor prodigioso, feito de momentos sempre novos e envolvidos numa atmosfera especial. Sempre soube que era possível o tempo parar... porque passei por ti, várias vezes, durante todos estes anos. Porque o teu olhar e o teu sorriso sempre entenderam o que eu sentia (sinto) nos silêncios mágicos escondidos nos dias que passam. Apesar de te vislumbrar em locais, tempos e idades diferentes, reconheci sempre o êxtase e a vibração especial das cores em nós. Como se alguém – que vou inventando, simultaneamente, se vai concretizando, aqui e acolá, e descobrindo gradualmente na realidade... Como daquela vez em que tu Sabrina me desalinhaste o chapéu e me cantaste - suavemente - La Vie en Rose” ... em mim... em ti... em nós...
VT

2 comentários:

Anónimo disse...

AO FIM
Ao fim, são muito poucas as palavras
que nos doem a sério, e muito poucas
as que conseguem alegrar a nossa alma.
São também muito poucas as pessoas
que tocam o nosso coração, e menos
ainda, as que o tocam por muito tempo.
E ao fim, são pouquíssimas as coisas
que na nossa vida, a sério, nos importam:
poder amar alguém, sermos amados e,
não morrer depois dos nossos filhos.
Amália Bautista

O Amor é assim mesmo…algo de inexplicável, de intemporal,
pleno de cor, sem idade, e … simplesmente acontece…

Depois do 1º “molhar de pés” (1º Amor) no “Oceano”
confuso dos Afectos, sucedem-se os “mergulhos” e os mais “radicais
desportos náuticos”…
O importante mesmo é nunca perder de vista o “Oceano”…
FC

Anita disse...

A Audrey Hepburn, foi considerada uma das mulheres mais bonitas do século. La vie en rose, é um hino ao Amor. O amor, ou o amor de almas encontra-se em qualquer lugar e em condições imprevistas. Elas se reconhecem, se compreendem. Depois de se encontrarem ficam marcadas, tatuadas e ainda que nunca venham a caminhar para sempre juntas, elas jamais conseguirão se separar. E o mais importante: terão de se encontrar em algum lugar.
Almas que se encontram jamais se sentirão sozinhas porquanto entenderão, por si só, a infinita necessidade que têm uma da outra para toda a eternidade...