quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

After the storm IV


Pure spirits of the Forest - James Horner

Face ao rescaldo sobre as 720 árvores (375 na Mata, 90 no Parque e 255 no Pinhal de S. Isidoro) que tombaram com o temporal de Janeiro passado e considerando a decisão do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de as vender há, no meu entender, uma opção muito clara e fundamental - no Presente: Investir na reflorestação adequada. 
Com exemplares autóctones de preferência com algum porte e preparados em viveiro para transplantação no caso de espécies de crescimento lento ou, no caso de espécies de crescimento rápido: proceder à plantação de exemplares jovens com pelo menos 3 a 4 metros de altura, na continuidade do que foi feito entre 1999 e 2009. Das cerca de mil árvores jovens que foram então plantadas (para assegurar o futuro da Mata), muitas ficaram incólumes após o vento muito forte mas outras também foram arrastadas pela queda de outras árvores maiores. Seria adequado que a verba que fosse apurada com a venda da madeira fosse totalmente aplicada (reinvestida pois) na reflorestação da Mata dando oportunidade de corrigir ainda melhor o equilíbrio entre as diversas espécies autóctones. Ou seja, será adequado que o Hospital (CHO) não aplique a verba que receber, pelas árvores caídas, noutra área hospitalar mas na recuperação da Mata, Parque (sobretudo neste 2 espaços) e Pinhal de S. Isidoro. Dado o crescimento lento dos espécimes - quanto mais cedo forem plantados mais depressa se devolve a personalidade própria àqueles espaços. Em consequência é urgente as Entidades responsáveis decidirem sobre uma reflorestação correcta que garanta futuro para estes espaços verdes que são fundamentais para a estratégia do Concelho.

6 comentários:

Anónimo disse...

Bem documentado.
Imagem elucidativa e desoladora do temporal !!
Virgilio Aleixo

Anónimo disse...

Estou de totalmente de acordo consigo quanto ao modo e forma de rentabilizar os danos causados pelo temporal.
Luísa Barbosa

Anónimo disse...

Parabéns pela informação reunida e chamada de atenção. A floresta portuguesa está a ser negligenciada e urge preservar e desenvolver o nosso legado.
Pedro Subtil

Anónimo disse...

Um numero assustador de arvores caídas!! Que o rendimento retirado dos troncos seja como tu dizes, aplicados
na recuperação da Mata e Parque.....a ver vamos!
Anita Martins

Anónimo disse...

Nunca imaginei q fossem tantas. Que chacina..
Sara Velez

Anónimo disse...

Muito bem.
Jorge Varanda