Uma das entradas (lado poente do Chafariz das 5 Bicas) do local provisório onde funciona actualmente o Mercado das Caldas. Na foto observa-se a parte de trás de fachada de prédio demolido no início da Av. Diário de Notícias - onde se afixaram fotos de vendedores.
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No acesso aos edifícios administrativo e de armazém do Hospital encontra-se à venda boa fruta da região.
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D. Guilhermina olhe que o chapéu voa...
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Sob um céu cor de cinza: aspecto geral das instalações provisórias do Mercado de Legumes - nas traseiras do Chafariz das Cinco Bicas.
A Praça da Fruta das Caldas da
Rainha, mercado de forte tradição e significado Cultural, Social e Económico (pf.
ver anteriores publicações com relato histórico e social, etc. - sobre o
assunto na respectiva etiqueta) que ultrapassa os limites concelhios, atravessa
uma fase muito importante da sua história - na qual será crucial que não se
percam pelo caminho os aspectos essenciais já referidos anteriormente (mormente
a salvaguarda do tabuleiro e do contributo dos produtores da região) já que se
trata de Património de grande importância.
De facto, começaram, em Janeiro
de 2014 obras de requalificação da Praça da Fruta das Caldas da Rainha (após
terem estado programadas no início de 2013).
Foi anunciada a reparação do
tabuleiro da praça, em calçada portuguesa, havendo a intenção de utilização o
empedrado original (as pedras foram numeradas), a criação de novas bancas estilizadas
(??!!??), de colocação de toldos para os vendedores e a eletrificação da zona
onde irão ficar situadas as roulottes de venda de pão e produtos que necessitam
de refrigeração.
Definitivamente afastada está
a ideia de fazer um parque de estacionamento subterrâneo na praça. A requalificação
do mercado faz parte de um projeto de regeneração urbana candidatado ao Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e vai permitir a realização de
investimentos na ordem dos 10 milhões de euros no centro da cidade.
Entretanto, as primeiras prospecções
na Praça da República revelaram alguns ossos e cacos cerâmicos. Os achados
pertencem à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e suas imediações, construída no
século XVI e desmantelada no século XIX, e que serviram de entulho para aplanar
a zona onde foi colocado o tabuleiro da praça.
Os
vendedores (mais de uma centena) da Praça da Fruta foram transferidos, em 14 de
Janeiro deste ano, para o parque de estacionamento entre o chafariz das 5 bicas
e o edifício dos serviços administrativos do Hospital das Caldas (actual Centro
Hospitalar do Oeste e antiga escola Industrial e Comercial), com um espaço
reduzido a menos de um terço - onde irão permanecer nos próximos seis meses, enquanto
decorrem as obras de requalificação previstas no tabuleiro da praça centenária.
As descargas, durante a madrugada, foram a principal queixa dos vendedores, devido
ao espaço diminuto, que os obriga a uma maior disciplina e esforço.