sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Golden wind


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No dia 18 de Fevereiro passado tive a sorte e oportunidade de captar momentos, na Foz do Arelho, em que a luz rasante do fim do dia conferia um relevo dramático ao mar encapelado que envolvia o voo de uma gaivota e “atacava” com fúria ao longe a base do Gronho. Soprava um vento forte e gelado que, ao destacar uma poalha de gotículas da superfície do mar, conferia uma atmosfera dourada aquele cenário grandioso no fim do dia.
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Silence is golden - Frankie Valli and The Four Seasons

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Medusa


As medusas, mães d'água, águas-vivas ou alforrecas são sinónimos. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton. Os chineses e japoneses comem-nas (demoram 40 dias a preparar). Há notícias de que o mestre taoista Peng Zu, da dinastia Yin (1900 – 1066 A.C.), deliciava-se com alforrecas. Diz a lenda que viveu até aos 400 anos, o que parece suportar (e até ultrapassar) o panegírico nutricional presente na literatura científica alfarroquenha. As medusas têm proteínas boas, muitos antioxidantes, colagéneo com fartura (bom para ossos e tendões) e zero de colesterol. Serve-se às "tiras" com soja e sésamo... A maior parte (apenas algumas espécies). não representa perigo de envenamento para o homem.

The Sea - Bjornstad, Darling, Rypdal and Christensen

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

aMARinhar



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No passado dia 18 de Fevereiro as ondas aMARinhavam e atacavam, em toda a altura, as falésias a sul do Gronho bem como a base deste.
Segundo o biólogo Jorge Nunes a erosão costeira nunca irá parar e, alguns estudos, apontam que até poderá agravar-se nos próximos tempos. Apesar de parecer um problema só de alguns (uma vez que afeta apenas determinados locais e pessoas), é na verdade um flagelo nacional. Já fez as contas ao dinheiro dos seus impostos que tem sido atirado, literalmente, ao mar? Deixamos apenas um número para reflexão: o PAPVL 2012–2015 prevê um custo total de 416.893.541,49 euros. De facto o mar não veio ter connosco. Nós é que fomos ter com o mar e construímos demasiado perto das ondas.
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La grande porte de Kiev  - Mussorgsky (arranged by Maurice Ravel and performed by the Atlanta Symphony Orchestra) 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Windy days





Winds of Change - Jefferson Starship
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Novamente, um ano depois de tombarem mais de 700 árvores em Janeiro de 2013 (ver post), as árvores caíram "em molho" na Mata sucumbindo a ventos fortes e chuvas diluvianas que empaparam os solos. É um cenário de desolação que a Mata nos apresenta nesta época. A zona do Eucaliptal e Platanal está cada vez mais desguarnecida do coberto arbóreo. Nesta altura não há qualquer informação sobre intervenções ou medidas para que se proceda à reflorestação necessária.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

D. Guilhermina

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It´s been a hard day night - The Beatles
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Homenagem a D. Guilhermina que apesar de "ter passado os oitenta" e de estar "com as plaquetas em baixo" - continua heroicamente a vender diariamente os seus produtos na ventania das instalações temporárias da Praça da Fruta das Caldas da Rainha - atrás do Chafariz das 5 Bicas - enquanto duram as obras de requalificação no seu espaço original. 
Repetimos: No meu modesto entender, é URGENTE que, para além da preservação do espaço, haja investimento nas Pessoas que lá trabalham. Ou seja, a criação de incentivos exclusivos: para os produtores que vêm vender directamente na Praça e ainda para a agricultura biológica, recrutando assim novas gerações de agricultores que, assegurem a viabilidade futura da tradição da Praça e que sigam o exemplo de coragem da D. Guilhermina. Bem haja D. Guilhermina.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

As obras de requalificação da Praça da Fruta das Caldas da Rainha

Uma das entradas (lado poente do Chafariz das 5 Bicas) do local provisório onde funciona actualmente o Mercado das Caldas. Na foto observa-se a parte de trás de fachada de prédio demolido no início da Av. Diário de Notícias - onde se afixaram fotos de vendedores.
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No acesso aos edifícios administrativo e de armazém do Hospital encontra-se à venda boa fruta da região. 
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D. Guilhermina olhe que o chapéu voa...
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Sob um céu cor de cinza: aspecto geral das instalações provisórias do Mercado de Legumes - nas traseiras do Chafariz das Cinco Bicas. 
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Quizas, quizas, quizas - Nat King Cole

A Praça da Fruta das Caldas da Rainha, mercado de forte tradição e significado Cultural, Social e Económico (pf. ver anteriores publicações com relato histórico e social, etc. - sobre o assunto na respectiva etiqueta) que ultrapassa os limites concelhios, atravessa uma fase muito importante da sua história - na qual será crucial que não se percam pelo caminho os aspectos essenciais já referidos anteriormente (mormente a salvaguarda do tabuleiro e do contributo dos produtores da região) já que se trata de Património de grande importância.
De facto, começaram, em Janeiro de 2014 obras de requalificação da Praça da Fruta das Caldas da Rainha (após terem estado programadas no início de 2013).
Foi anunciada a reparação do tabuleiro da praça, em calçada portuguesa, havendo a intenção de utilização o empedrado original (as pedras foram numeradas), a criação de novas bancas estilizadas (??!!??), de colocação de toldos para os vendedores e a eletrificação da zona onde irão ficar situadas as roulottes de venda de pão e produtos que necessitam de refrigeração.
Definitivamente afastada está a ideia de fazer um parque de estacionamento subterrâneo na praça. A requalificação do mercado faz parte de um projeto de regeneração urbana candidatado ao Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e vai permitir a realização de investimentos na ordem dos 10 milhões de euros no centro da cidade.
Entretanto, as primeiras prospecções na Praça da República revelaram alguns ossos e cacos cerâmicos. Os achados pertencem à Igreja de Nossa Senhora do Rosário e suas imediações, construída no século XVI e desmantelada no século XIX, e que serviram de entulho para aplanar a zona onde foi colocado o tabuleiro da praça.
Os vendedores (mais de uma centena) da Praça da Fruta foram transferidos, em 14 de Janeiro deste ano, para o parque de estacionamento entre o chafariz das 5 bicas e o edifício dos serviços administrativos do Hospital das Caldas (actual Centro Hospitalar do Oeste e antiga escola Industrial e Comercial), com um espaço reduzido a menos de um terço - onde irão permanecer nos próximos seis meses, enquanto decorrem as obras de requalificação previstas no tabuleiro da praça centenária. As descargas, durante a madrugada, foram a principal queixa dos vendedores, devido ao espaço diminuto, que os obriga a uma maior disciplina e esforço.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014