As fotografias de rua são também uma importante vertente
de documentação / interpretação imparcial sobre o tempo em que são feitas. Nas
últimas décadas aumentou o número de grandes metrópoles pelo mundo (mais de 50%
da Humanidade vive em cidades) representando o maior “artefacto” produzido pelo
homem. Assim, a fotografia de rua acaba por ser um retrato da nossa
civilização.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Street Colours VII
“Ideas
are very important and underrated in photography. A photograph, like a written
text or a short story, is an idea. A photograph is an idea. A visual idea."
(Constantine Manos)
Street Colours VI
"So to sum up: photograph fewer situations, but when
you find interesting situations – shoot the hell out of them."
(Constantine Manos)
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
sábado, 27 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
terça-feira, 23 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
domingo, 21 de agosto de 2016
sábado, 20 de agosto de 2016
Sketches from the beach V
You can read a lot about a country
by looking at its beaches:
across cultures, the beach is that rare public space
in which all absurdities and quirky national behaviors can be found.
(Martin Parr)
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
terça-feira, 16 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
Heat in the city
Humor may very well be the toughest assignment the street
photographer will take on.
It takes a keen eye to see humor in the streets and
some skills to capture it in a fraction of a second.
(Valerie Jardin)
sábado, 13 de agosto de 2016
The Kiss
“When you increase the number of gardens, you increase
the number of heavens too!”
(Mehmet Murat ildan)
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
The bridge
“Life is a bridge starting from nowhere going to nowhere.
We must find a way to remain on the middle of the bridge, inside the existence!”
(Mehmet Murat Ildan)
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
terça-feira, 9 de agosto de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
domingo, 7 de agosto de 2016
sábado, 6 de agosto de 2016
Sketches from the beach I
No fim de uma tarde enevoada passei pela praia da Foz do
Arelho onde fiz alguns registos. Ao fotografar um vendedor de bolas de berlim
não pude impedir-me de recordar, com alguma nostalgia, um tempo de praia que
passava mais devagar. Como se rebobinasse um filme no qual já fui actor –
integrando rituais familiares na organização de expedições à praia, repetidos
diariamente durante os meses de Verão. Entravam sempre, todos os anos,
personagens típicos como se tivessem saído das “Férias do Sr. Hulot”. Havia uma
baronesa mumificada, de cão miniatura ao peito, em pose de diva (tipo Sunset
Boulevard), o grupo de atletas que fazia forças combinadas em pleno areal, o
intelectual de cachimbo, o casal de estrangeiros, as avós a fazerem tricô sem
parar, as “vamps” e o tenista galã, o grupo dos piqueniques no pinhal, o cabo
de mar e os nadadores olímpicos, crianças chilreando em redor da tenda dos
fantoches ou entre baldes, bóias e construções de areia para o mar desfazer
pouco depois.
No meio da calma e do calor ecoavam os pregões da preta das bolas de berlim e
dos pacotes de batas fritas, do homem dos barquilhos, do vendedor de “Rajá
fresquinho” e do “estica e chocolate prá menina e pró menino”. Como figuras de
cal percorriam a praia de lés a lés sobre a tremulina do calor, junto á areia,
como figurantes de um filme de Fellini.
As senhoras e as meninas jogavam ao prego e ao ringue, enquanto os rapazes liam
primeiro a “colecção Joaninha” e depois as aventuras do Zorro e do Capitão Marvel
– mais saborosas durante as manhãs enevoadas.
Tudo aparentemente certo como previsto. Ninguém falava sobre qualquer tipo de
preocupação. Tudo estava bem, sentíamo-nos rodeados de segurança naquele
Presente e tínhamos poucas interrogações sobre o Futuro. Algo que sinto estar
cada vez mais longe neste mundo "suicidário" em que hoje vivemos.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
A parallel story
“I do not fear death. I had been dead for billions and
billions of years before I was born, and had not suffered the slightest
inconvenience from it.”
(Mark Twain)
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
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