sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

On wood II


Ghost Dance (Native American Music) - Robbie Robertson & The Red Road Ensemble 

4 comentários:

Gringo disse...

Fascinating shots!

Tina disse...

A beleza excepcional da imagem, onde a textura e as formas se destacam tão sugestivas, é ampliada pelo misticismo da melodia. O tronco, que surge iluminado pela luz do entardecer, parece afirmar o espírito de sobrevivência da floresta apesar da destruição a que está sujeita, tal e qual os índios que sobreviveram ao massacre há séculos. É a dança dos espíritos da floresta que nos segredam a sua imortalidade:
"You don't stand a chance against my love
They oulawed the Ghost Dance
But we shall live again, we shall live again"
E os últimos raios de sol iluminam o tronco, num testemunho da força da natureza, fonte de beleza e de vida.
"You don't stand a chance against my prayers..." É o que ouço do espírito que me aparece impresso nas formas rugosas.

Anónimo disse...

...a riqueza interior de determinadas culturas, pode ser sentida aqui atravez desta especie de dança de circulos, de arte e beleza, circulos "espirituais", de grande sublimação, onde a crença na transferencia do ser (fisico) para outra "vida" (ALÉM) existe e tem muita força....., chegando ao apelo a uma unicidade de crenças....., os Indios e suas danças são disso exemplo, onde tudo tem significado e é vivido de forma intensa e alegre......, onde a imagem tem grande poder na evocação e transmissão das mensagens entre todos.
Um post que de repente me faz lembrar as danças baianas em época de festas/rituais (espiritas(ais), evocando ceus/mares/fogo e (morte).
Belo aproveitamento deste corte de troco, em apresentação de corpos de dança , - onde o elemento madeira pode ser alimento do fogo, sendo por isso fonte de energia e regeneração, qualquer coisa que se re-iniciará, cumprindo ciclos de vida....., parabens por este "olhar"!!!
Abraço
AC

VT disse...

Thanks Gringo for your atention!
Obrigado Tina e AC pelas Vossas análises - sempre brilhantes e ajustadas.
A textura é também (como a anterior) a de um casco de um barco abandonado numa margem da Lagoa de Óbidos. Os veios e orifícios lembraram-me estruturas relacionadas com antigos habitat dos primitivos índios nativos americanos - daí a escolha musical.
Bem hajam
VT