A beleza excepcional da imagem, onde a textura e as formas se destacam tão sugestivas, é ampliada pelo misticismo da melodia. O tronco, que surge iluminado pela luz do entardecer, parece afirmar o espírito de sobrevivência da floresta apesar da destruição a que está sujeita, tal e qual os índios que sobreviveram ao massacre há séculos. É a dança dos espíritos da floresta que nos segredam a sua imortalidade: "You don't stand a chance against my love They oulawed the Ghost Dance But we shall live again, we shall live again" E os últimos raios de sol iluminam o tronco, num testemunho da força da natureza, fonte de beleza e de vida. "You don't stand a chance against my prayers..." É o que ouço do espírito que me aparece impresso nas formas rugosas.
...a riqueza interior de determinadas culturas, pode ser sentida aqui atravez desta especie de dança de circulos, de arte e beleza, circulos "espirituais", de grande sublimação, onde a crença na transferencia do ser (fisico) para outra "vida" (ALÉM) existe e tem muita força....., chegando ao apelo a uma unicidade de crenças....., os Indios e suas danças são disso exemplo, onde tudo tem significado e é vivido de forma intensa e alegre......, onde a imagem tem grande poder na evocação e transmissão das mensagens entre todos. Um post que de repente me faz lembrar as danças baianas em época de festas/rituais (espiritas(ais), evocando ceus/mares/fogo e (morte). Belo aproveitamento deste corte de troco, em apresentação de corpos de dança , - onde o elemento madeira pode ser alimento do fogo, sendo por isso fonte de energia e regeneração, qualquer coisa que se re-iniciará, cumprindo ciclos de vida....., parabens por este "olhar"!!! Abraço AC
Thanks Gringo for your atention! Obrigado Tina e AC pelas Vossas análises - sempre brilhantes e ajustadas. A textura é também (como a anterior) a de um casco de um barco abandonado numa margem da Lagoa de Óbidos. Os veios e orifícios lembraram-me estruturas relacionadas com antigos habitat dos primitivos índios nativos americanos - daí a escolha musical. Bem hajam VT
4 comentários:
Fascinating shots!
A beleza excepcional da imagem, onde a textura e as formas se destacam tão sugestivas, é ampliada pelo misticismo da melodia. O tronco, que surge iluminado pela luz do entardecer, parece afirmar o espírito de sobrevivência da floresta apesar da destruição a que está sujeita, tal e qual os índios que sobreviveram ao massacre há séculos. É a dança dos espíritos da floresta que nos segredam a sua imortalidade:
"You don't stand a chance against my love
They oulawed the Ghost Dance
But we shall live again, we shall live again"
E os últimos raios de sol iluminam o tronco, num testemunho da força da natureza, fonte de beleza e de vida.
"You don't stand a chance against my prayers..." É o que ouço do espírito que me aparece impresso nas formas rugosas.
...a riqueza interior de determinadas culturas, pode ser sentida aqui atravez desta especie de dança de circulos, de arte e beleza, circulos "espirituais", de grande sublimação, onde a crença na transferencia do ser (fisico) para outra "vida" (ALÉM) existe e tem muita força....., chegando ao apelo a uma unicidade de crenças....., os Indios e suas danças são disso exemplo, onde tudo tem significado e é vivido de forma intensa e alegre......, onde a imagem tem grande poder na evocação e transmissão das mensagens entre todos.
Um post que de repente me faz lembrar as danças baianas em época de festas/rituais (espiritas(ais), evocando ceus/mares/fogo e (morte).
Belo aproveitamento deste corte de troco, em apresentação de corpos de dança , - onde o elemento madeira pode ser alimento do fogo, sendo por isso fonte de energia e regeneração, qualquer coisa que se re-iniciará, cumprindo ciclos de vida....., parabens por este "olhar"!!!
Abraço
AC
Thanks Gringo for your atention!
Obrigado Tina e AC pelas Vossas análises - sempre brilhantes e ajustadas.
A textura é também (como a anterior) a de um casco de um barco abandonado numa margem da Lagoa de Óbidos. Os veios e orifícios lembraram-me estruturas relacionadas com antigos habitat dos primitivos índios nativos americanos - daí a escolha musical.
Bem hajam
VT
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