Ferreira da Silva é uma figura ímpar das artes portuguesas e é considerado,
na actualidade, o maior vulto das Artes nas Caldas da Rainha. É autor de
uma obra multifacetada: na escultura, gravura, desenho e pintura.
Natural (1928) do Porto trabalhou em várias empresas das quais se destacam
a extinta Fábrica Secla, A Molde e o Cencal – todas em C. da Rainha.
Desde 1957 é considerado como fazendo parte das principais figuras no panorama
das artes portuguesas, tendo criado um estilo próprio. As suas peças foram
desde muito cedo elogiadas pela crítica tendo sido galardoado, em 1964, com o
Prémio Nacional de escultura Soares dos Reis. Em 1967 foi bolseiro (F.
Gulbenkian) em Paris onde foi influenciado pela obra cerâmica de Picasso.
Está representado em inúmeras colecções privadas e em museus e as suas obras ocupam espaços públicos não só
nas Caldas da Rainha mas também no restante país e no estrangeiro.
O ferro, o vidro e sobretudo e
cerâmica são os materiais em que de forma mais persistente tem trabalhado, aliando
um profundo conhecimento técnico a uma larga experiência oficinal. Algumas das
suas composições são assemblages, modalidade em permanente inovação para
Ferreira da Silva. Foi galardoado com a medalha de mérito Grau Ouro da Cidade.
Bibliografia consultada: “Ferreira
da Silva: biografia breve e nota bibliográfica" de J. B. Serra (Professor da
Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha) in Cidade Imaginária.
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