sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A lua na lagoa

Recanto do Braço do Bom Sucesso na Lagoa de Óbidos, no final do dia, com o céu e a lua reflectindo-se na água.

Songs from a world apart  (Tchinares) - Levon Minassian & Armand Amar 

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O Braço do Bom Sucesso

Vista do Braço do Bom Sucesso em direcção ao seu terminus a oeste
.
Covão dos Musaranhos, onde encontramos o extremo Sudoeste do Braço do Bom Sucesso
e eventualmente uma óptima refeição confeccionada com o peixe apanhado no dia. .
Partida de bateira para a habitual faina piscatória
com perspectiva para a junção do Braço do Bom Sucesso com a restante lagoa
.

Prelude 13 - Ketil Bjornstad

Na sequência da publicação (27 e 29 de Setembro) dos “posts” sobre o Braço da Barrosa, da Lagoa de Óbidos, mostramos hoje algumas imagens do Braço do Bom Sucesso – que prolonga a lagoa no sentido sudoeste (onde termina com a zona denominada de “Covão dos Musaranhos”). É palco de actividades dos pescadores residentes e o rendimento bruto global, proveniente da pesca e da apanha de bivalves está estimado como sendo superior a meio milhão de contos por ano, sendo evidente a dependência económica das populações dos recursos directamente provenientes da Lagoa, especialmente no Concelho de Óbidos. É o braço mais comprido e largo, da lagoa, onde existe o tempo de residência máximo da água - que pode atingir as 4 semanas. Em consequência a água tem características lacunares mais típicas. Nele residem os locais mais profundos (até cerca de 6m) da lagoa. Com as margens ornamentadas por sapal (predominante) e algum caniçal, também tem tendência a ficar isolada da restante lagoa – embora o risco não seja tão elevado quanto o Braço da Barrosa – dado que a Lagoa de Óbidos é um ambiente com tendência natural para o assoreamento, com maior transporte de sedimento do mar e rios para a lagoa, que desta para o mar. Será urgente uma nova forma de gestão sustentável para este espaço, concertada entre a Câmara das Caldas e a de Óbidos, que permita salvaguardar as espécies que o integram e, reintroduzir algumas (ex. lontra) desaparecidas nos últimos anos, mantendo aspectos culturais, económicos e sociais que fazem desta lagoa não só um espaço natural a preservar, mas também um local com actividade turística de qualidade e com a pesca controlada. Se não forem tomadas medidas de conservação consistentes, esta Lagoa tenderá a degradar-se cada vez mais até um ponto em que talvez já não seja possível voltar a contemplarmos os irresistíveis fins de tarde perante esta paisagem privilegiada.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Fauna da Mata das Caldas da Rainha II



Can't take my eyes of you - Frankie Valli and The 4 Seasons

Na sequência de algum incentivo recebido para continuar a colher fotos recenseando imagens sobre a fauna da Mata das Caldas – tal como para a flora – apresentamos hoje um habitante conhecido e presente em todo o território nacional: o sapo comum (Bufo Bufo Bufo). Este exemplar (entre 15 a 20 cm), que encontrei, sentiu-se ameaçado e tomou uma posição defensiva, com a cabeça baixa, as ancas levantadas e exalando subitamente um odor nauseabundo. Deverá ter-se em atenção que o abocanhamento ou ingestão de sapos pode causar problemas em cães e gatos. Todos os sapos possuem glândulas na pele com bufotoxinas que podem desencadear efeitos locais. Os sintomas aparecem poucos minutos após o abocanhamento. O sintoma mais característico é a inflamação seguida da hipersalivação. Nas pessoas poderá surgir irritação da pele e quem inventou a história do sapo que com um beijo se transformou em príncipe - criou um mito perigoso. Em geral este anfíbio tem o corpo largo e a cabeça estreita com 2 glândulas salientes atrás dos olhos. A pele tem coloração variável, geralmente dentro de tons castanhos, e apresenta-se revestida de espinhos e verrugas. O ventre é esbranquiçado/amarelado e tem os membros relativamente curtos e robustos, com quatro dedos anteriores e cinco posteriores. Os machos possuem sacos vocais externos. É essencialmente terrestre, mas com preferência por lugares húmidos. Durante o dia abriga-se sob as pedras ou em buracos, nas margens de cursos de água. É um animal solitário e nocturno na vida adulta, que no Inverno hiberna em lama/lodo ou em terreno seco, podendo para o efeito abrir buracos na terra. Na água nada com agilidade, mas no solo desloca-se em movimentos lentos, raramente saltando. Alimenta-se de vermes, insectos, moluscos e também pequenos mamíferos, que captura com a língua, ao crepúsculo e ao amanhecer. Na Natureza vivem até 10 anos mas em cativeiro podem durar até 30. Aproveitam as chuvas primaveris para se reproduzirem. Existe uma grande desproporção entre o número de machos e fêmeas, ou seja 5 para 1. Ou seja, elas podem escolher os machos - que seleccionam através de determinadas características dos cantos de acasalamento. Durante o acasalamento, o macho agarra fortemente a fêmea, podendo permanecer assim durante várias semanas. Uma fêmea pode depositar entre 2 a 8 mil ovos. Ou seja, aqui trata-se de um caso de sedução pelo canto. Diz-me como cantas - dirte-ei se serás o meu par.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Brilliant tree

And there you stand
Making my life possible
Raise my hands up to heaven
But only you could know
 
Brilliant Trees - David Sylvian

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Così


Così - Paolo Fresu Quintet

Aprire la porta e guardare in silenzio quel tuo viso
Poi chiudere gli occhi... e restare abbracciati
Sempre così
La nostra melodia
È tornata a cantare
Ascoltiamola insieme, insieme... così
Distesi per terra la luce abbassata,
Nel silenzio
Noi ci accorgiamo... che nulla è cambiato
Sempre così
Noi due soli con lei
La nostra melodia
Gli altri lasciali perdere
Non sanno più amare
E allora se vuoi, potremo anche noi
Ballare con lei
La nostra canzone fa da testimone
Sempre così
Noi due soli con lei
La nostra melodia
Gli altri lasciali perdere
Non sanno più amare
Così... così... così!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

The space between trees

 
Lovers - Kathleen Battle

. There was a field in my old town Where we always played hand in hand The wind was gently touching the grass We were so young, so fearless Then I dream over and over Of you holding me tight under the stars I made a promise to my dear Lord I will love you forever
Time has passed
So much has changed
But the field remains in my heart
Oh, where are you?
I need to tell you I still love you
So I reach out for you
You fly around me like a butterfly
Your voice still echoes in my heart
You are my true love
There was a field in my old town
Where in spring all flowers blossomed wide
We were chasing butterflies
Hand in hand 'til close of day
Your voice still echoes in my heart