quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Volare

 
Volare - Dean Martin

7 comentários:

Anónimo disse...

O azul do Céu é lindissimo. A côr da areia é uma cor acastanhada, diria, outonal,Os priveligiados, são os amadores de parapente por usufruírem da plácida calmia de um dia na praia.
L.B.

Abuela Ciber disse...

Deseo que este año que comienza te regale todas ellas!!!!!!!!!

Tres cosas irrevocables para la Vida son:Tiempo…Palabras…y Oportunidades

Tres cosas que no debes negarle a tu Vida son …Serenidad …Honestidad …Y Esperanza …

Tres cosas que son tu Elección …Tus Sueños …Tu Exito …Y tu Destino …

Tres joyas que se tienen en la Vida son…Amor …Autoestima …y Verdaderos Amigos …

Buen año 2011 para ti y tus seres queridos !!!!!!!

Tina disse...

Perante estas cores gravadas no meu sangue, o azul, o castanho e o branco; perante as asas que me desafiam ao voo; perante a beleza perfeita da imagem; lembro-me de Sophia de Mello Breyner Andersen e a ânsia de atingir o estado zen:

"Um dia quebrarei todas as pontes
Que ligam o meu ser, vivo e total,
À agitação do mundo do irreal,
E calma subirei até às fontes.

Irei até às fontes onde mora
A plenitude, o límpido esplendor
Que me foi prometido em cada hora,
E na face incompleta do amor.

Irei beber a luz e o amanhecer,
Irei beber a voz dessa promessa
Que às vezes como um voo me atravessa,
E nela cumprirei todo o meu ser."

Obrigada, Vasco, por tão bela partilha!

Anónimo disse...

...o desejo de voar, está presente no Homem, desde a Pré-historia, depois que começou a observar o voo dos passaros tendo desde então feito multiplas tentativas (falhadas), até que conseguiu...., diz-nos a historia da aviação....

...,voar é preciso, tanto como o respirar,..., faço do ar/espaço, sem limites, meu chão, onde sou corpo de uma asa só e tocando um azul muito azul, me liberto e no silencio enorme poderemos (eu e a asa) gritar mais que o vento, em jeito de libertação, sem amarras, em ais ou suspiros, sem que ninguem nos ouça, onde os ecos serão guardados em "caixinhas" brancas, tambem elas voadoras,...,em movimentos leves de tempestades passadas, re-aprendemos o prazer do Bom/do Bem Estar e apesar de quando em vez olhar para tras, subimos, entre Terra/Agua e Ar, os "voos", cumprem-se, naturalmente, assim....Serenamente em Paz...

...uma foto que poderia ser um postal alusivo ao novo ano que se aproxima ( muito interessante, na forma e no conteudo ), em que o acompanhamento musical, induz facilmente ao que de essencial poderemos aspirar, Voar e Amar poderão ser verbos complementares..., gosto particularmente do tom dourado que a areia molhada tomou, das linhas de agua em azul escuro e do ceu manchado de nuvens,...,as linhas de ligação entre o homem e a asa voadora, podem ter diferentes leituras/significados...,sempre muito curiosas e interessantes...
Abraço
AC

Teté M. Jorge disse...

Uma paz celestial! Adorei!

FELIZ 2011, meu querido. Paz e saúde para você e para todos os seus. Amor e realizações.

Um beijo carinhoso.

VT disse...

Obrigado Luísa. A côr do céu e a da areia são de facto essenciais.
Gracias Abuela Ciber. Un Buen año 2011 tambien para ti y familia.
Obrigado Tina por uma intervenção tão cheia de poesia e pelas lindas palavras de SMBAndersen que nos trouxeste.
Obrigado AC pelas interessantes reflexões desencadeadas pela foto e que partilha connosco. De facto há multiplos caminhos na observação desta imagem.
Obrigado Teca pela sua carinhosa presença e agradáveis comentários.
De facto há uma ligação clara entre a imagem com nuvens, homens, asas e ideias voadoras com o impulso da canção "Volare" do Domenico Modugno. Optei pela "cover version" do Dean Martin porque tem um valor especial para mim - lembrando-me tempos sem tempo na piscina da praia das Maçãs com um grupo de adolescentes a ouvir esta versão pelos altofalantes (e voávamos para a água ou para os olhos das raparigas com os corações também com um bater de asas - mágico).
Por outro lado o contraste das cores da areia e do céu é importante - sobretudo nestes tons que "casam" muito bem. A areia é aliás mais clara no 1º plano e mais escura ao longe, na transição para o mar, onde a sombra das nuvens se projecta. Nuvens "em combóio" como se tivessem saído de um quadro de Magritte. As sihuetas dos parapentes nos locais ideais acentuam o surrealismo da composição.
Bem hajam
VT

Anónimo disse...

Beautiful scene & I LOVE DEAN MARTIN!!! =)