segunda-feira, 28 de março de 2011

About clouds XX


Devotion - Lisa Gerrard 

4 comentários:

Tina disse...

Uma imagem celestial, captada num enquadramento perfeito, onde a nuvem que absorve os últimos raios dourados do sol domina num plano superior as nuvens em baixo, absorvidas lentamente pelas sombras da noite. Uma imagem celestial que nos conduz a momentos de introspeção, sugestionados pelo lamento do canto. O que nos espera após o espaço terreno onde vivemos? Mas a melodia é absorvente e é o silêncio que fala mais alto perante esta harmonia perfeita de som, formas e cores. Um silêncio que importa respeitar.
Parabéns, Vasco, por esta belíssima foto em simbiose com a melodia que parece surgir de outro mundo.

Anónimo disse...

..., post Poético, Nostalgico, lugar de sentimento Puro, Profundo, Intenso!!!

..., uma LUA Linda, apesar de "escondida", mostra todo o poder da sua Luz, emprestada pelo SOL,...., a reflexão pura e a partilha do que é deslumbrante, num Luar que tudo ilumina e trans-forma e quase por magia nos transporta ao mundo dos sonhos,(...). Gosto do clarão de Luz que as pequenas nuvens reflectem no imenso céu azul escuro, "manchando-o" de tons mesclados mais claros,...., uma Lua Cheia de "segredos", "pensamentos", "desejos" e "duvidas", ..., o feminino e masculino, uni-ficados.

Agradeço a partilha deste "Olhar" de Luar (Luz no Ar), assim como a excelente escolha da voz de L. Gerrard, inconfundivel e penetrante no que de mais profundo podemos ter e sentir,..., o prazer de ser "tocados" por estas "luzes"...
Abraço
AC

VT disse...

Obrigado Tina pelas palavras simpáticas e decritivas que faz da foto.
Obrigado AC pela partilha das suas emoções e palavras poéticas (obsv. a luz por detrás das nuvens é do sol no fim de tarde antes de "avermelhar").
Obrigado MJM pela poesia do seu sentir.
Bem hajam
VT

Anónimo disse...

Apelo aos sentidos...

Incensos de aromas marcantes,
inebriantes,
da Natureza outrora viva, minha querida,
Folhas soltas, envoltas, frágeis e tímidas, mínimas,
deixam no ar um odor de frescura,
tão pura,
que ao mais fugaz calor,
sem pudor,
teimam em arder.
E ao entardecer, quero crer,
entre o bailado dos fumos, contornos de corpos disformes, enormes,
e a fragrância dos perfumes, quase queixumes,
a minha alma dorida, sofrida,
encontra a paz do Teu amor,
redentor.

Obrigada,
MJM