Olá! Parabéns pelos momentos de “clik” espectaculares sequências de registos, muito serenos e belos. Continuação de bons momentos de enquadramento, felicidades. Xau.
Vasco, surpreendeste-me agora! Adoro esta canção da Ornela e nunca pensaria que gostasses deste género musical. Adoro a música italiana, gosto que devo ao meu pai, que era um ecléctico e não deixava de vasculhar as novidades, no fim do mundo que era Cabo Verde, para nos levar a casa. E a foto, claro, faz todo o sentido neste contexto, ou vice-versa. Adorei! E acompanhei cantando com a parte da letra que consegui lembrar-me... mas fui pescá-la na net, não resisti! E vou, mais uma vez, roubar-te a canção de versos lindos e tristes, nesta lindérrima voz sensual da Ornela. Sbagliamo tutti, è triste, ma c'é la vita, vero? Un abbraccio amico! Grazie tante!
Só quem procura sabe como há dias de imensa paz deserta; pelas ruas a luz perpassa dividida em duas: a luz que pousa nas paredes frias, outra que oscila desenhando estrias nos corpos ascendentes como luas suspensas, vagas, deslizantes, nuas, alheias, recortadas e sombrias.
E nada coexiste. Nenhum gesto a um gesto corresponde; olhar nenhum perfura a placidez, como de incesto,
de procurar em vão; em vão desponta a solidão sem fim, sem nome algum - - que mesmo o que se encontra não se encontra.
Jorge de Sena, in 'Post-Scriptum'
Um desafio à imaginação, no que se encontra e/ou desencontra ao virar da curva… Bonitas Foto e Melodia.
O Romantismo da imagem entre-cruzado com o romantismo da melodia...!!! Belo!!!
Gosto particularmente do tom levemente rosado de algumas nuvens, mas o que mais me cativa a atenção é a curva desta simples estrada ( caminho ) que é acompanhada por igual curva da arvore....( quase em jeito de abrigo ). O ângulo da fotografia foi muito bem escolhido, fazendo coincidir as duas curvaturas.....muito interessante e que facilmente dará "caminho" a outras leituras......, não parando, seguindo o caminho encontramos de imediato outras arvores e mais adiante quem sabe, um "entroncamento", rotundas não me parecem uma opção por estas bandas....... Encontro sempre "algo", basta que me deixe "invadir" pela natureza,...., simplesmente divinal..... Abraço AC
Fico reconhecido pelas palavras generosas de 2ZEROS e de Paulo Duarte; pelas expressão das emoções/recordações despertadas pela Tina (a intenção é, pelo menos, surpreender de vez em quando); pela excelente poesia que FC traz - bem como pela simpatia das palavras finais; a AC pela análise que faz da foto e pelos múltiplos caminhos que encontrou. A foto e o momento lembrou-me o final de um filme do Antonioni (O Eclipse) em que um casal em implosão de afectos marca um encontro a que ambos faltam. A música impôs-se naturalmente. Bem hajam VT
6 comentários:
Uma curva na estrada...!
Que bom seria que as curvas que encontramos na estrada da vida fossem como estas e acompanhadas desta bela melodia.
Linda!
Olá! Parabéns pelos momentos de “clik” espectaculares sequências de registos, muito serenos e belos.
Continuação de bons momentos de enquadramento, felicidades.
Xau.
Vasco, surpreendeste-me agora! Adoro esta canção da Ornela e nunca pensaria que gostasses deste género musical. Adoro a música italiana, gosto que devo ao meu pai, que era um ecléctico e não deixava de vasculhar as novidades, no fim do mundo que era Cabo Verde, para nos levar a casa. E a foto, claro, faz todo o sentido neste contexto, ou vice-versa. Adorei! E acompanhei cantando com a parte da letra que consegui lembrar-me... mas fui pescá-la na net, não resisti! E vou, mais uma vez, roubar-te a canção de versos lindos e tristes, nesta lindérrima voz sensual da Ornela.
Sbagliamo tutti, è triste, ma c'é la vita, vero?
Un abbraccio amico! Grazie tante!
Desencontro
Só quem procura sabe como há dias
de imensa paz deserta; pelas ruas
a luz perpassa dividida em duas:
a luz que pousa nas paredes frias,
outra que oscila desenhando estrias
nos corpos ascendentes como luas
suspensas, vagas, deslizantes, nuas,
alheias, recortadas e sombrias.
E nada coexiste. Nenhum gesto
a um gesto corresponde; olhar nenhum
perfura a placidez, como de incesto,
de procurar em vão; em vão desponta
a solidão sem fim, sem nome algum -
- que mesmo o que se encontra não se encontra.
Jorge de Sena, in 'Post-Scriptum'
Um desafio à imaginação, no que se encontra e/ou desencontra ao virar da curva…
Bonitas Foto e Melodia.
FC
O Romantismo da imagem entre-cruzado com o romantismo da melodia...!!! Belo!!!
Gosto particularmente do tom levemente rosado de algumas nuvens, mas o que mais me cativa a atenção é a curva desta simples estrada ( caminho ) que é acompanhada por igual curva da arvore....( quase em jeito de abrigo ).
O ângulo da fotografia foi muito bem escolhido, fazendo coincidir as duas curvaturas.....muito interessante e que facilmente dará "caminho" a outras leituras......, não parando, seguindo o caminho encontramos de imediato outras arvores e mais adiante quem sabe, um "entroncamento", rotundas não me parecem uma opção por estas bandas.......
Encontro sempre "algo", basta que me deixe "invadir" pela natureza,...., simplesmente divinal.....
Abraço
AC
Fico reconhecido pelas palavras generosas de 2ZEROS e de Paulo Duarte; pelas expressão das emoções/recordações despertadas pela Tina (a intenção é, pelo menos, surpreender de vez em quando); pela excelente poesia que FC traz - bem como pela simpatia das palavras finais; a AC pela análise que faz da foto e pelos múltiplos caminhos que encontrou.
A foto e o momento lembrou-me o final de um filme do Antonioni (O Eclipse) em que um casal em implosão de afectos marca um encontro a que ambos faltam. A música impôs-se naturalmente.
Bem hajam
VT
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