sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Caminho


Eu sei que vou te Amar - Elis Regina 

4 comentários:

Tina disse...

É assim o caminho que escolhi: simples, sem atavios que pesam e não deixam seguir adiante com a leveza de espírito que quero para mim.
É assim o caminho que palmilho: a cada dia em locais mais serenos e no meio de quem gosta de si mesmo para saber gostar do seu próximo.
É assim o meu caminho: como esta suave melodia que me envolve e me acompanha na tranquilidade por que luto a cada passo.

Obrigada, Vasco, pela oportunidade de descontração com uma imagem tão simples e simultaneamente tão rica.

Luz Santos disse...

Gosto muito!

Anónimo disse...

A Beleza nos encontros da Natureza (do inesperado)!!!
Os contrastes, na forma, nos conteudos, apesar das "perdas" (arvore sem alguns braços/ramos), e/ou vicissitudes, mostram-nos como continuar vivos, combinando o agreste e o acolhedor, de forma contínua e Fiel pelos que a rodeiam..., uma lição aos que amam e/ou querem amar, Fiel e Incondicionalmente....
"Eu Sei Que Vou Te Amar", poema e musica lindissimos, de Vinicius de Moraes e Tom Jobim, onde Vinicius declama o "Soneto da Fidelidade".
O Poeta que melhor Sentiu, Viveu, Escreveu e Cantou o Amor, aqui neste Samba da Canção (na linha/corrente da Bossa Nova), na voz de Elis, não poderia ter tido melhor escolha, os dois já tiveram "outros caminhos", mas deixaram-se sempre presentes....
Os "caminhos" de preferencia em Terra "batida", vão sendo construidos ao longo da vida, abrindo outros caminhos........

Não resisti em colocar o Soneto da Fidelidade, que é declamado por Vinicius ao longo desta melodia, quando ouvida em outras versões.

SONETO DA FIDELIDADE

"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure."
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética",

Um olhar, uma sensibilidade, no meio de tantas outras.
Obrigada
Abraço
AC

VT disse...

Obrigado Tina pela atenção e pela generosidade de nos trazer a poesia das tuas próprias palavras que nos deixam entrever um espírito diferenciado.
Obrigado ALuzASombra pela companhia agradável com que nos continua a distinguir.
Obrigado AC por nos trazer essa simpatia e informação - mormente o "soneto"...
Bem hajam
VT